«Há três anos, um arqueólogo teorizou que o túmulo de Tutancámon ainda tinha câmaras ocultas por descobrir. Agora, o Governo do Egito negou essa tese com base em resultados de cientistas italianos.

O ministro das antiguidades do Egito confirmou que não existem mais câmaras ocultas por explorar no túmulo do rei Tutancámon, um faraó do Antigo Egito cuja câmara funerária estava completamente intacta quando encontrada nos anos 30 do século XX. Ahmed Eissa explicou que novas imagens de radar permitem concluir que não há mais pormenores desconhecidos escondidos no túmulo. As declarações põem fim a três anos de rumores que sugeriam haver mais câmaras por explorar neste complexo.

Essas imagens de radar foram recolhidas por uma equipa de investigadores italianos que estiveram no túmulo em Luxor durante o ano passado: “As pesquisas geofísicas de alto nível fornecem evidências conclusivas de que não há câmaras escondidas próximas ou dentro do túmulo de Tutancámon”, escreveu o ministro depois de receber os resultados dos cientistas. Isto mesmo foi confirmado pelo líder da missão, que pertence à Universidade Politécnica de Turim: “A hipótese sobre a existência de câmaras escondidas ou corredores adjacentes ao túmulo de Tutancámon não é suportada pelos dados do scanner, com um alto grau de confiabilidade”, explica o cientista Francesco Porcelli.

O radar que foi utilizado chama-se georradar ou radar de penetração no solo. Foi escolhido porque não destrói nenhum dos materiais que sonda: em vez disso, cria um sinal eletromagnético que atravessa o subsolo e mede a amplitude do sinal e o tempo que leva para retornar, tal como os sonares usados nos barcos para detetar cardumes ou bancos de areia. Esses sinais dão origem a imagens de alta resolução que vieram a negar aquilo que o arqueólogo Nicholas Reeves tinha dito e que sugeria haver câmaras por descobrir dentro do túmulo do faraó egípcio. Essa teoria, que agora cai por terra, dizia que uma das câmaras por descobrir escondia o túmulo de Nefertiti, uma rainha do Antigo Egito.» (Fonte: Observador)

Pin It on Pinterest

Share This