“Um livro indispensável para quem deseje conhecer o essencial da Maçonaria: princípios e valores fundamentais, origens e evolução, ritual e iniciação, esoterismo e segredo maçónico, bem como o papel da organização ao longo dos séculos na defesa dos grandes valores do Homem, traduzidos na clássica trilogia — Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
O autor revela-nos ainda algumas figuras da Maçonaria portuguesa e estrangeira, que são, simultaneamente, grandes vultos da História Universal, traça o quadro maçónico português de 1727 à actualidade, dá-nos um esboço da “Opus Dei”, que considera uma anti-maçonaria, e aborda as relações com a Igreja Católica. Publica, finalmente, vários documentos históricos, dos quais se destaca um artigo de Fernando Pessoa, uma carta de Almeida Garrett em defesa da Maçonaria e a Mensagem de investidura do autor como Grão-Mestre do GOL.
São também caracterizados os dois grandes ramos da Ordem Maçónica: o liberal ou adogmático representado pelo Grande Oriente Lusitano, Grande Loja Feminina de Portugal e Direito Humano, e o tradicionalista, representado pela Grande Loja Regular (Legal) de Portugal.
Por último, o autor publica a lista dos Grão-Mestres das Principais “obediências” portuguesas, desde a sua fundação até ao presente.
Livro oportuno e necessário para desfazer mitos e preconceitos, pois, como escreve o autor, a Maçonaria “continua envolta na névoa do mistério e na verrina da maledicência. Há no inconsciente colectivo um lastro de veniaga deixado pelos verdugos da Inquisição e dos regimes totalitários que, de quando em vez, ainda aflora no espírito dos incautos”.
Que organização é esta, que cultiva a tolerância e o livre pensamento, que fez a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, liderou as revoluções liberais e republicana em Portugal, que teve e tem no seu seio, monarcas e presidentes da República, bispos e leigos, operários e intelectuais, crentes de todas as religiões e agnósticos de todas as sensibilidades?
Introdução à Maçonaria vem responder a muitas destas interrogações.” (in Almedina)