“O Olho de Hórus, este documentário tão antigo quanto impressionante mostra a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu objectivo principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência daquele povo através, principalmente, da construção de diversos templos sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, tais sacerdotes eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos imemoriais, quando ainda existia o continente perdido da Atlântida.
A série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A. Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus. Os templos construídos por esta organização eram utilizados como enciclopédias de conhecimento, cujo objectivo era transmitir ao povo, ao longo de muitas gerações, a informação acumulada a respeito do funcionamento do universo.
Tais templos também serviram como polos de desenvolvimento social, político e económico da civilização egípcia. Espiritualmente, os antigos sacerdotes estruturaram esta sociedade alicerçada em dois conceitos fundamentais: (1) a reencarnação como meio de evolução espiritual e (2) a iluminação como passo final deste processo.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse na sua própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo. Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao longo de 700 reencarnações, o ser humano, inicialmente um ser instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poderia se transformar em um super-homem, em um sábio imortal.
Além de templos, os sacerdotes da escola Olho de Hórus construíram enormes pirâmides para concentrar energias cósmicas e telúricas em câmaras focalizadoras, que elevavam a frequência vibratória de seus discípulos mais avançados. A utilização deste processo ampliava a percepção sensorial e permitia adquirir informações valiosas sobre outros planos de consciência cósmica.
Tais câmaras serviam ainda para a exploração metafísica. Diz-se que, nos dias de equinócio, utilizavam toda a energia acumulada no interior das pirâmides para impulsionar o aumento da frequência vibratória dos átomos dos altos iniciados para que abrissem como flores, libertando a luz contida no interior dos seus núcleos.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
As pirâmides egípcias teriam sido construídas sobre um dos centros neurais da rede electromagnética do planeta. Construídas com blocos de pedra talhada pelo homem, eram gigantescos cristais que vibravam harmonicamente com o planeta.
Estes blocos de pedra contém quartzo, cujas moléculas, ao vibrarem, friccionam suas superfícies, carregando-se electricamente num fenómeno que hoje conhecemos como piezoelétrico. Esta energia acumulada era utilizada para induzir estados alterados de consciência nos adeptos do Olho de Hórus.”
O documentário original está dividido em 10 capítulos, que podem ser aqui vistos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: Osíris – O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: Saqqara – O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: Saqqara – A Máquina Quântica.
Capítulo 7: Dendera – O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: Edfu – O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: Kom Ombo – O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: Philae – O Princípio Feminino.
“El Ojo de Horus”
Apresentação: Fernando Malkún
Produção: Arcobaque Haus / Canal Infinito
Ano de Lançamento: 2000